Tipos de orquídeas

Tipos de orquídeas

    No último artigo discorremos um pouco sobre a família das orquídeas, o fato delas serem uma das maiores dentre as espécies de flores existentes e tipos de orquídeas. Falamos também do “por quê cultivá-las”, de como estão intimamente ligadas a nossa cultura e tradição milenar.

    Pincelamos as questões econômicas e um pouco sobre como cuidar das mesmas.

    Se você não viu pode conferir aqui.

    Hoje iremos abordar um tema pouco discutido, mas de suma importância a quem se dedica aos cuidados com orquídeas, suas características quanto ao tipo de habitat (meio) em que vivem naturalmente e que influenciam diretamente na forma como iremos conduzi-las em nossas casas.

    Por que é preciso conhecer os tipos de orquídeas?

    Já imaginou como seria plantar uma baronesa (planta aquática) num canteiro? Ver todo tempo, dinheiro e dedicação investidos preparando a terra, adquirindo mudas e no final nossa plantinha definhar e morrer?

    Boa parte das orquídeas morrem ou não dão flores por que foram plantadas num substrato / vaso / tronco / recipiente inadequado às suas necessidades, como fixação, alimentação e obtenção de água.

    Agora que já entendemos a importância de conhecer o ambiente vamos ao que interessa:

    Como vivem as orquídeas e seus tipos:

    As orquídeas se desenvolvem normalmente no solo, sobre as pedras, em matéria orgânica e principalmente sobre outras plantas/árvores. Assim, o agrupamento das espécies de orquídeas baseia-se na sua forma de fixação e alimentação, e são divididas em:

    Terrestres

    Vivem exclusivamente na terra, retirando a água e nutrientes necessários a sua sobrevivência. Algumas espécies são palustres (vivem em locais alagadiços), outras apesar de fixadas na terra precisam de outras plantas para servir de “apoio”.

    Exemplos: Orquídea bambú, Capuz de freira;

    Rupícolas ou Litófitas

    São aquelas que estendem suas raízes pelas frestas das rochas e pedras, onde acumulam nutrientes e matéria orgânica.

    Exemplos: Epidendro (orquídea-estrela ou crucifixo), Bifrenaria.

    Saprófitas

    São orquídeas que não possuem clorofila nem a parte aérea. Vivem abaixo do solo e se alimentam de matéria orgânica em decomposição no solo, não são significativas em cultivos.

    Exemplos:  Rhizanthella gardneri

    Epífitas

    São espécies que vivem sobre árvores, cactos e arbustos, onde encontram luz e ar em abundância. Contudo, não são parasitas, pois não sugam a seiva elaborada das suas hospedeiras, elas mesmas realizam fotossíntese e só precisam do “abrigo” de outras plantas.

    São a maioria das espécies de orquídeas e possuem grande valor comercial.

    Exemplos: Cattleya, Dendrobium, Laelia, Onicidium e Brassavola.

    Tipos de Orquídeas: Conhecer para bem escolher

    Conhecer as espécies de orquídeas e sua forma de se fixar são experiências imprescindíveis ao cultivo das mesmas, pois, será o principal fator na escolha do recipiente ao qual serão dispostas. Primeiramente, os mais utilizados são:

    • Vaso plástico
    • Vaso cerâmico
    • Cesta de madeira
    • Madeira rústica

    A escolha do substrato também leva em consideração a forma de alimentação e a tolerância a umidade, conforme explicamos anteriormente. Pensando nisso, além de respeitar outras características, tais como: permeabilidade, arejamento, ser livre de patógenos (fontes de pragas e doenças), capacidade de retenção de nutrientes, durabilidade, facilidade de aquisição e principalmente, baixo custo.

    Então falaremos disso em outra oportunidade.

    Por hora, se você ficou entusiasmado o universo das orquídeas e deseja aprofundar seus estudos, clique aqui e aprenda com quem entende do assunto!

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